Tratamento de Cálculo Renal

Como forma de tratamento de , na ocorrência de episódios de , são utilizados analgésicos para alívio da e hidratação para corrigir um possível quadro de desidratação, que predispõe a formação dos cálculos renais.

Atualmente o método mais utilizado pelos urologistas para eliminação de cálculos renais é a com ( ou ), um aparelho que emite ondas de choque que ao atingir o cálculo normalmente fragmenta-o. Este método já é altamente condenado em países da europa, devido aos riscos de desenvolvimento posterior de diabetes e hipertensão arterial, porém, no Brasil, sem dúvida ainda é o mais utilizado e recomendado pela maioria dos médicos urologistas.

Tratamento de Cálculo Renal
Tratamento de Cálculo Renal

Não à toa, boca-a-boca, receitas e conceitos populares (alguns certos, outros errados) disseminam-se de Norte a Sul do país. Você, por exemplo, considera verdadeiras quais das afirmações abaixo?

1. O consumo excessivo de leite e derivados formam .

2. Cálculo renal é uma doença sem gravidade.

3. Chá de quebra-pedra dissolve as pedras.

4. Cólica renal é sinal de que a pedra está andando.

5. Tomar bastante água na hora da cólica ajuda a expelir o cálculo.
 

Atenção! – Pois essas cinco afirmações são:

100% falsas.

Por isso, se você já penou com a doença, há ainda o que aprender para se livrar das pedras, até porque a é uma das doenças mais cercadas de ideias equivocadas no Brasil. Agora, se você nunca teve tão dolorido desprazer, um alerta: não há como garantir que nunca o terá, uma vez que pode ocorrer da infância à velhice, em homens e mulheres. Ao contrário do que muitos acreditam, nem sempre a formação de pedra nos é um problema simples. Por causa de cálculos renais pode-se até perder os rins.

IMPORTANTE: O problema de cálculos renais não deve ser tratado de qualquer forma ou com descaso, uma vez que representa um perigo real e imediato para os rins.

As são conhecidas por serem extremamente dolorosas. Contudo, este não é o único problema ocasionado pelos cálculos renais. Milhares de pessoas possuem e desconhecem o problema, pois muitas vezes os cálculos renais permanecem no organismo durante meses ou até mesmo anos sem causar nenhuma dor. Mesmo assim, sem ocasionar nenhum transtorno aparente, o cálculo renal é capaz de causar grandes danos aos rins e até mesmo insuficiência renal. Muitos médicos orientam seus pacientes que aguardem até suas pedras nos rins serem expelidas naturalmente, geralmente recomendando apenas a ingestão de muita água. Isto pode ser extremamente doloroso e perigoso, pois na passagem desde os rins até a bexiga, as pedras podem causar danos graves ao organismo.

Veja quadro abaixo que relaciona o tamanho do cálculo renal e a prática normalmente adotada pelos médicos:

Menor que 4 mmIncidência de 90% Entre 4 a 6 mmIncidência de 60% Maior que 6 mmIncidência de 10%
A maior parte dos médicos indica um tratamento mais conservador. Consumo de muita água e analgésicos para amenizar as durante as cólicas.(Somente tratamento clínico) A maior parte dos médicos indica um tratamento através de intervenções.(Cirurgia, litotripsia, etc) A maior parte dos médicos indica um tratamento através de intervenções.(Cirurgia, litotripsia, etc)
Tabela de práticas normalmente adotadas pelos médicos urologistas

O contato constante dos cálculos renais já formados com o livre fluxo da , permite o acesso rápido a uma abundante oferta de cristalização de minerais, que certamente lhe ajudarão a crescer. Além disso, o fluxo urinário pode trazer consigo bactérias, que em contato com as pedras poderão provocar infecções urinárias muitas vezes fatais.

Caso um cálculo renal bloqueie  alguma das principais vias urinárias (ureteres), poderá ocorrer também um bloqueio no fluxo de urina, impedindo que o rim esvazie seu conteúdo para a bexiga, o qual tende a inchar até que ocasione uma ruptura.

Avanços na investigação urológica apontam que quase 99% dos túbulos e canais nos rins possuem menos de 1 milímetro de largura. Sendo assim, mesmo as pedras mais pequenas acabam sendo grandes o suficiente para ficarem alojadas nas vias urinárias.

O maior perigo de um cálculo renal reside principalmente no seu potencial de dano e de imprevisibilidade.

No caso de pessoas que apresentam o quadro (possuem pedra nos rins), importantíssimo é buscar um tratamento, pois ao contrário do que muitos médicos recomendam, simplesmente consumir muita água e aguardar que os cálculos renais sejam expelidos sozinhos, além de expor o paciente a níveis altos de estresse, dores e traumas,  ainda pode ser muito perigoso para o sistema urinário, o qual pode sofrer danos irreversíveis.

Nossa recomendação é de que os pacientes de litíase (cálculo renal) procurem um médico para realizar exames e avaliar o melhor tratamento. Sabe-se que habitualmente, alguns médicos consideram cálculos urinários de até 4 milímetros pequenos, devendo ser eliminados com o fluxo urinário. Caso seu médico lhe oriente apenas a ingestão de água nestes casos, consulte um outro especialista, pois como já informamos no parágrafo anterior, isto pode ser extremamente doloroso e perigoso. Na passagem desde os rins até a bexiga, o cálculo renal pode causar danos graves ao organismo.

Durante as cólicas renais, recomenda-se o uso de analgésicos (Voltaren, Arcoxia, Profenid, Feldene, etc) e antiespasmódicos (Buscopan) para alívio da dor. 

Um suplemento natural que pode ser utilizado no tratamento de pedra nos rins é o NQI.  Este produto não se trata de um medicamento alopático ou fitoterápico, mas sim de um suplemento nutricional que tem se mostrado muito eficaz para dissolver os cálculos renais (dissolução).

O produto possui análises laboratoriais que demonstram seu incrível poder de solubilização. Acompanhamentos clínicos também demonstram que mais de 90% dos pacientes que utilizaram o suplemento tiveram seus cálculos renais completamente dissolvidos. Na maioria dos casos o período de dissolução é de 30 a 120 dias, porém, a eficácia e o tempo de dissolução pode variar de acordo com o organismo de cada pessoa, do tipo dos cálculos, do tamanho e da constituição das pedras. O uso do NQI pode ser adotado mesmo sem acompanhamento médico por tratar-se de um suplemento natural sem contra-indicações, sem efeitos colaterais e que também age na causa do problema.

A ciência conhece desde 1910 a importância do fósforo e suas propriedades. Desde 1960 são conhecidos os compostos quelantes, entre eles os hexafosfatos, que dão origem à fórmula do NQI. Os compostos de fósforo intervêm em funções vitais para os seres vivos, sendo considerado um elemento químico essencial. O fósforo tem relevante papel na formação molecular do ADN e do ARN, bem como do ATP, adenosina tri-. As células utilizam-no para armazenar e transportar a energia na forma de fosfato de adenosina. Além disso, funciona como íons tampões, impedindo a acidificação ou alcalinização do protoplasma. Os fosfatos utilizados na composição do produto estimulam as reações bioquimicas no organismo, além de participarem do princípio químico que a célula utiliza para degradar os carboidratos (que são a nossa alimentação básica) e transformá-los em energia (ATP). O conhecimento dos fatores que afetam as velocidades das reações catalisadas por enzimas é essencial, não somente para compreender a homeostasia nas células normais, mas também para apreender a base molecular das doenças. Os trabalhos científicos sobre o fósforo, comprovam que determinadas composições de fosfatos podem regular o metabolismo, impedindo o surgimento de doenças. Estes mesmo trabalhos, mostram ainda a utilidade de alguns fosfatos específicos no tratamento de cálculos renais.

O suplemento nutricional em questão foi desenvolvido por um médico, cientista e pesquisador conhecido como Professor Dr. Arnaldo Valentin Gauer. Depois de analisar o iridossomatograma de inúmeros pacientes, Dr. Gauer descobriu como restabelecer a qualidade funcional através de agentes solubilizadores e antioxidantes elaborados à base de ortopolifosfatos, que procuram minerais precipitados e depositados em qualquer parte do corpo devolvendo-lhe o estado de solubilidade. O composto NQI tem sido estudado por diversos cientistas e especialistas, sendo que o principal laboratorial e de analise foi realizado pelo Instituto de Tecnologia do Paraná – TECPAR (ensaio Nº 52.260 – 99007287 de 01 de setembro de 1999).

Apesar do NQI estar classificado como Suplemento Nutricional e não como medicamento, sem dúvida é uma das melhores opções para quem possui quadros de litíase (cálculos renais), pois em mais de 90% dos casos dissolve as pedras por completo. Além disso, como o problema de formação de pedras é recorrente, o NQI pode ser utilizado como ao problema, pois o produto equilibra a fosfatase, acabando com as disfunções metabólicas e evitando que novas pedras se formem.

Algumas das técnicas mais utilizadas em tratamentos de cálculos renais são:

Nefrolitotripsia transnefroscópica
Cirurgia percutânea para retirada de cálculo renal

Nefrolitotripsia transnefroscópica. Tratamento de Cálculo Renal
Nefrolitotripsia transnefroscópica

Cirurgia endoscópica sob anestesia geral para tratamento de cálculo renal superior a 02cm e para os cálculos resistentes à quebra por ondas de choque. Através de uma pequena incisão nas costas do paciente, o endoscópio é introduzido até o interior do rim. O cirurgião visualiza o cálculo através do endoscópio e realiza a fragmentação e aspiração simultânea do mesmo.

Tempo médio de internação – 48 horas.

Ureterolitotripsia transureteroscópica
Ureteroscopia para retirada de cálculo do ureter

Ureterolitotripsia transureteroscópica. Tratamento de Cálculo Renal
Ureterolitotripsia transureteroscópica

Cistolitotripsia transcistoscópica
Cistoscopia para retirada de cálculo vesical

Cirurgia endoscópica sob raqui anestesia para tratamento de cálculo vesical. Paciente em posição ginecológica, após passagem do cistoscópio, o cálculo é visualizado e fragmentado por ondas de choque. Ao final do procedimento, os fragmentos são retirados por lavagem vesical. O paciente permanece internado por 24h.

Tempo médio de internação – 24 horas.

Ressecção endoscópica da próstata

Ressecção endoscópica da próstata. Tratamento de Cálculo Renal
Ressecção endoscópica da

Cirurgia endoscópica sob raqui anestesia para tratamento de doença benigna da próstata (hiperplasia benigna da próstata – que causa transtornos para urinar ). Através da própria via urinária, o endoscópio é introduzido na bexiga e a nível da próstata. O cirurgião visualiza a próstata e realiza uma raspagem com retirada de vários fragmentos da mesma, aumentado a luz da uretra e facilitando a eliminação da urina. Os fragmentos são recolhidos e enviados para exame de biópsia.

Tempo médio de internação – 48 horas.

Cirurgia endoscópica para tratamento de estenose de junção pielo-ureteral

Cirurgia endoscópica para tratamento de estenose de junção pielo-ureteral.  Tratamento de Cálculo Renal
Cirurgia endoscópica para tratamento de estenose de junção pielo-ureteral

Cirurgia endoscópica sob anestesia geral para tratamento de estenose de junção pielo-ureteral. Através da própria via urinária, o endoscópio é introduzido no até o nível da junção pielo-ureteral. O cirurgião visualiza a estenose e secciona com lâmina fria ou com corte elétrico. Ao final é introduzido um cateter Duplo J que será retirado com aproximadamente 60 dias.

Tempo médio de internação – 24 horas.

Litotripsia extra-corpórea (LECO)

Litotripsia extra-corpórea (LECO). Tratamento de Cálculo Renal
Litotripsia extra-corpórea (LECO)

As ondas de choque na litotripsia extracorpórea são ondas mecânicas de alta energia geradas e emitidas por uma fonte a distância do foco de atuação, que se propagam em meio líquido e penetram no corpo do paciente em direção ao cálculo.

A LECO é um procedimento ambulatorial, de baixa morbidade, realizado sob analgesia, sedação ou anestesia peridural. O paciente é monitorado durante a sessão com cardioscópio e oxímetro de pulso. Antiagregantes plaquetários, anticoagulantes e antiinflamatórios não-hormonais devem ser suspensos com sete a dez dias de antecedência e a pressão arterial sistêmica deve estar controlada, devido ao risco aumentado de sangramento nestas situações.

O paciente é posicionado em decúbito horizontal dorsal ou ventral, com a região anatômica onde se encontra o cálculo sobre uma bolha recoberta com gel por onde as ondas de choque se propagam. Através de fluoroscopia ou ultra-sonografia o cálculo é posicionado no ponto focal (“mira”). Iniciam-se então os disparos das ondas, que se convergem para este foco, levando a fragmentação do cálculo em fragmentos menores, passíveis de eliminação espontânea.

É importante dizer que apesar de muito popular hoje em dia e normalmente recomendado pela grande maioria dos urologistas, a fragmentação por ondas de choque externa vem tendo seu uso descontinuado principalmente em outros países da América do Norte e da Europa, devido a riscos do  desenvolvimento de diabets mellitus  16.8%   ou hipertensão arterial 36.4%, o que se deve ao efeito mecânico direto da onda de choque de fragmentação sobre o rim e o pâncreas (Journal of Urology, 2006; 175 (5) :  1742 – 7).

Outro problema desse procedimento é que ele pode causar traumatismo renal e há um índice de falha considerável, devido a alta consistência de 50% dos cálculos e dos fragmentos do cálculo produzidos após o método serem bem maiores, o que podem causar complicações após o procedimento.

Tempo médio de internação – 6 horas.

Cólicas Renais

Na ocorrência de cólica renal, o tratamento da crise dolorosa deverá ser instituído imediatamente. Antiespasmódicos por via venosa tem eficácia discutida, embora seu emprego seja quase rotineiro. Antiinflamatórios não-hormonais (AINH) por via venosa ou intramuscular são mais eficientes; ao inibirem a síntese das prostaglandinas, diminuem a filtração glomerular a aliviam a distensão da cápsula renal, maior responsável pela dor. Opiáceos e opióides costumam ser úteis nos casos mais rebeldes. Deve-se evitar a hiperidratação (excesso de oferta de líquidos) durante a crise; repondo apenas as perdas nos casos de vômitos excessivos (hiperêmese).

O paciente deverá ser encaminhado ao se a cólica reno-ureteral persistir por mais de 72 horas consecutivas, infecção ou obstrução ureteral.

A desobstrução ureteral, temporária ou permanente, é conseguida pelo emprego de um, ou combinação dos seguintes métodos:

– Implante de cateter ureteral duplo “J”, por nefrostomia percutânea ou cistoscopia;

– Litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO). Método de escolha para cálculos renais ou ureterais proximais de menos de 2 cm de tamanho. Muito limitado se empregado em pacientes muito obesos, cálculos ureterais distais, cálculos de ácido úrico ou cistina. Contra-indicado em gestantes.

– Nefrolitotomia percutânea, indicada para cálculos coraliformes (grandes, ocupando todo o rim), cálculos múltiplos, cálculos maiores de dois centímetros e outros cuja resolução seja difícil ou impossível através da LECO.

– Ureterolitotripsia transureteroscópica, indicada para cálculos ureterais, principalmente os distais e ainda quando a obstrução ureteral for completa.

–  com Holmium Laser – apesar do alto custo e dos poucos médicos que já utilizam este moderno procedimento, os resultados são fantásticos, pois resolve o problema rapidamente e sem causar nenhum tipo de reação ou problema posterior. Atualmente é o procedimento que vem se popularizando em outros países da America do Norte e da Europa no lugar da litotripsia (LECO, LEOC).

– Cirurgia aberta, raramente indicada (5% dos casos), em virtude dos inúmeros métodos pouco invasivos disponíveis.

AVISO: O mais importante é que as pessoas busquem informação, conheçam as opções de tratamento que podem ser utilizadas e juntamente com um profissional de sua confiança iniciem o quanto antes o seu tratamento de cálculo renal.

O bom profissional que atende a pacientes litiásicos em sua prática clínica deve conhecer as diversas formas de tratamento e constantemente atualizar seus conceitos a fim de oferecer o melhor para cada caso em particular.

Após a eliminação do cálculo, é necessário insistir nas medidas preventivas para evitar ou minimizar recorrências.

Prevenção

Um estudo metabólico poderá identificar o distúrbio básico, porém, ao invés de restrições alimentares baseadas nestes estudos, muitos nutricionistas e médicos naturopatas já estão orientando a ingestão de uma grande quantidade de líquidos (especialmente água) para garantir um débito urinário de pelo menos 2 litros por dia e o uso do suplemento NQI, como a maneira mais eficaz de prevenir a formação de novos cálculos.

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